A Bahia está em situação de atenção em relação a dengue, de acordo com o boletim epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde.
O documento chama a atenção para a Bahia e o Ceará no Nordeste, São Paulo no Sudeste, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal no Centro-Oeste e o Paraná no Sul.
A atenção foi definida pelo Ministério porque entre janeiro e o dia 9 de maio esses estados registraram óbitos confirmados; incidência de casos prováveis acima do limite superior do diagrama de controle; ou aumento dos casos confirmados de dengue com sinais de alarme e de dengue grave.
Os dados do Ministério da Saúde indicam que a Bahia registra uma incidência acumulada de 225,8 casos/100 mil habitantes e 66 (15,8%) municípios apresentam incidências acima de 500 casos/100 mil habitantes.
Tabela disponibilizada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) com incidência dos casos prováveis de dengue na Bahia por município indica que Barra do Rocha, na região do Médio Rio de Contas, registrou até o momento uma incidência de 5,8 mil casos/100 mil habitantes. O índice é o maior entre os 417 municípios.
Quanto ao número de casos prováveis de dengue no estado, a Sesab informa que foram notificados 36.634 no período em questão. O número é 33,9% maior que o registrado no mesmo período de 2019.
Em relação a mortes pela doença os números do Ministério da Saúde e da Sesab divergem. A secretaria da Bahia confirma uma morte por dengue até o momento, enquanto a pasta nacional registra quatro óbitos confirmados e outros quatro sob investigação.
A justificativa da Sesab para a disferença de registros é de que o boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde considera como óbitos confirmados por dengue todos aqueles que foram notificados no SINAN Online. “Porém foi confirmado, até então, após análise da vigilância estadual, apenas um óbito (por critério clínico-epidemiológico) do município de Vitória da Conquista”.
A secretaria ainda explica que um dos óbitos, em Itaberaba, apesar de amostra IgM reagente para dengue, o prontuário ainda será analisado; outro, na cidade de Itapetinga, ainda está em processo de investigação; e o quarto, em Cruz das Almas, foi um óbito confirmado por critério clínico-epidemiológico ao qual o paciente faleceu em 01/06/2019, no entanto foi notificado em 14/05/2020, por isso consta como óbito de 2020. (BN)
O documento chama a atenção para a Bahia e o Ceará no Nordeste, São Paulo no Sudeste, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal no Centro-Oeste e o Paraná no Sul.
A atenção foi definida pelo Ministério porque entre janeiro e o dia 9 de maio esses estados registraram óbitos confirmados; incidência de casos prováveis acima do limite superior do diagrama de controle; ou aumento dos casos confirmados de dengue com sinais de alarme e de dengue grave.
Os dados do Ministério da Saúde indicam que a Bahia registra uma incidência acumulada de 225,8 casos/100 mil habitantes e 66 (15,8%) municípios apresentam incidências acima de 500 casos/100 mil habitantes.
Tabela disponibilizada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) com incidência dos casos prováveis de dengue na Bahia por município indica que Barra do Rocha, na região do Médio Rio de Contas, registrou até o momento uma incidência de 5,8 mil casos/100 mil habitantes. O índice é o maior entre os 417 municípios.
Quanto ao número de casos prováveis de dengue no estado, a Sesab informa que foram notificados 36.634 no período em questão. O número é 33,9% maior que o registrado no mesmo período de 2019.
Em relação a mortes pela doença os números do Ministério da Saúde e da Sesab divergem. A secretaria da Bahia confirma uma morte por dengue até o momento, enquanto a pasta nacional registra quatro óbitos confirmados e outros quatro sob investigação.
A justificativa da Sesab para a disferença de registros é de que o boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde considera como óbitos confirmados por dengue todos aqueles que foram notificados no SINAN Online. “Porém foi confirmado, até então, após análise da vigilância estadual, apenas um óbito (por critério clínico-epidemiológico) do município de Vitória da Conquista”.
A secretaria ainda explica que um dos óbitos, em Itaberaba, apesar de amostra IgM reagente para dengue, o prontuário ainda será analisado; outro, na cidade de Itapetinga, ainda está em processo de investigação; e o quarto, em Cruz das Almas, foi um óbito confirmado por critério clínico-epidemiológico ao qual o paciente faleceu em 01/06/2019, no entanto foi notificado em 14/05/2020, por isso consta como óbito de 2020. (BN)