Os policiais receberam a denúncia, dos Conselheiros Tutelares, que foram chamados até a escola em que o menino frequentava, onde a diretora constatou que o mesmo havia sofrido maus-tratos.
A criança teria contado aos Conselheiros que a madrasta teria se irritado por ele ter se deitado na cama dela, praticando assim as agressões.
Os investigadores da Polícia Civil realizaram averiguação da denúncia, constatando que o menor L.R.S. de 5 anos, possuía várias lesões, que aparentemente teriam sido provenientes de espancamento.
Diante destas constatações, no mesmo dia da denúncia realizaram a prisão em flagrante da madrasta, identificada como E.I.F. de 35 anos.
A criança foi encaminhada à perícia médica e após o exame de corpo de delito foi constatado pelo médico perito que as agressões causadas ao menor foram cruéis, devido a desproporcionalidade da força aplicada e pela quantidade de lesões causadas pelas unhas e sinto
A madrasta foi interrogada na Delegacia de Polícia Civil, onde a mesma foi autuada em flagrante e depois relatou durante o interrogatório que realmente teria batido no enteado com cinto e que não imaginava que as lesões tinham sido tão graves.
A Polícia Civil também apurou que a criança já havia sofrido maus-tratos anteriores, praticados pela própria mãe, que teria perdido a guarda da criança, que agora convivia com o pai e a madrasta.
O pai da criança afirmou que não tinha conhecimento das agressões sofridas pelo filho.
A madrasta foi indiciada pelo crime de tortura, com pena prevista de dois a oito anos de reclusão, estando a disposição da justiça e a criança foi encaminhada para um abrigo de menores, no mesmo município. // Fronteira Alerta
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