O Ministério Público Federal afirma que Gerson Bernardo Alves dos Santos “foi cúmplice” de um esquema de empréstimos a “empresas fictícias” entre os anos de 2012 e 2013. Nessa época, ele era o gerente de atendimento de pessoa jurídica das agências da Caixa Econômica Federal em Ilhéus e Itabuna. Segundo o MPF, as operações ilegais de crédito causaram “prejuízo de mais de R$ 3,5 milhões” ao banco público. O MPF denunciou outras seis pessoas: Aline Félix Nascimento, Fabiana Vieira dos Santos, Jaqueline Santana Felix de Jesus, Nadja Almeida de Melo, Tayana Frutuoso de Souza e Paulo Henrico Almeida de Melo Santos, apontado como “o líder do grupo”. Segundo o procurador da República Tiago Modesto Rabelo, autor da denúncia, os acusados criaram 17 empresas “de fachada” para “obter inúmeros empréstimos de até R$ 100 mil na Caixa”. O gerente teria participado de 32 transações ilícitas, “autorizando indevidamente a concessão das operações de crédito”. De acordo com o MPF, processo disciplinar interno da Caixa também comprovou as irregularidades.
Conforme Tiago Rabelo, os outros acusados, como a mãe e duas ex-esposas de Paulo Henrico Santos, “estavam cientes das ilegalidades cometidas e receberam parte dos recursos”. Caso sejam condenados, poderão ficar presos por até cinco anos. O MPF também exige a devolução do dinheiro retirado da Caixa. O órgão cobra valores específicos a cada um dos acusados (Paulo Henrico e Gerson Santos, R$ 3.503.695,38; Jaqueline Santana, R$ 968.628,95; Nadja Almeida, R$ 652.874,98; Tayana de Souza, R$ 464.663,54; Aline Félix, R$ 160.064,82; e Fabiana dos Santos, R$ 130.276,26). Veja a denúncia completa
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