sábado, 10 de setembro de 2016

Informante do Wikileaks presa inicia greve de fome por tratamento de saúde adequado

A informante do portal Wikileaks, Chelsea Manning iniciou uma greve de fome nesta sexta-feira (9), na prisão militar onde cumpre uma pena de 35 anos, para reivindicar ao governo dos Estados Unidos que lhe proporcione remédios adequados para sua cirurgia de resignação sexual. Em julho, a prisioneira foi internada em um centro hospitalar após uma tentativa de suicídio que seus advogados vincularam à falta de tratamento. "Preciso de ajuda. Precisava de ajuda no começo deste ano. Me levaram ao suicídio pela falta de cuidado que desesperadamente necessitei por causa de minha disforia de gênero", desabafou Manning através de comunicado divulgado por sua defesa. De acordo com informações da agência de notícias espanhola EFE, Manning revelou que se identificava com o gênero feminino após ser condenada em 2013 pelo vazamento de documentos secretos ao portal Wikileaks três anos antes. O vazamento realizado por ela, quando trabalhava como analista de segurança do Exército no Iraque, expôs centenas de milhares de telegramas diplomáticos, documentos sobre a prisão de Guantánamo e das guerras do Iraque e do Afeganistão.

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