sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Mudanças climáticas podem trazer de volta uma das doenças mais letais da história

Esse é o temor de cientistas russos baseados nas mudanças climáticas. Há 130 anos, vítimas de uma epidemia foram enterradas na planície da Sibéria, que é coberta de gelo a maior parte do ano. No entanto, esse solo está em processo de derretimento. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infecção pelo vírus era fatal em 30% dos casos e, quando não matava, deixava cicatrizes para toda a vida. "Em 1890, houve uma epidemia de varíola muito grande na área. Uma cidade aqui perdeu mais de 40% da população. Naturalmente, eles enterraram os corpos na camada superior do gelo, o pergelissolo (mistura de terra, gelo e rochas permanentemente congelados juntos), às margens do rio Kolyma. Mas agora, um século depois, o calor e as águas estão derretendo as margens", afirmou Boris Kershengolts, da Academia de Ciências russa ao jornal Siberian Times. Essa não é a primeira vez que o degelo de corpos leva a novas contaminações. A Rússia está combatendo um surto de antraz que surgiu quando corpos de cervos e humanos vítimas da bactéria foram descobertos pelo gelo. Pelo menos 24 pessoas estão internadas.

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