terça-feira, 12 de julho de 2016

Médico abandonava plantões para coordenar contrabando, diz PF


A operação da Polícia Federal para combater o contrabando de cigarros do Paraguai prendeu nesta terça-feira (12) um médico e um advogado suspeitos de liderarem o esquema criminoso. Além deles, outros nove suspeitos foram detidos. As investigações, que iniciaram em 2012, apontam que o grupo chegou a movimentar R$ 1,8 milhão por dia em cigarros contrabandeados. A operação denominada de "Pleura" ocorre no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.Segundo a PF, o médico atuava em dois hospitais públicos das cidades de Santa Isabel do Ivaí e Santa Cruz de Monte Castelo, no noroeste do Paraná. O suspeito chegou a abandonar alguns plantões nas duas unidades para coordenar o contrabando de mercadorias."Detectamos que ele deixou alguns plantões em dois hospitais públicos e foi até os portos onde as embarcações atracavam para dar apoio e coordenar o transporte dos cigarros contrabandeados", detalha o delegado da Polícia Federal, Alexander Boeing Noronha Dias.A Operação "Pleura" cumpre 21 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão em três estados. Os mandados estão sendo cumpridos em Loanda, Querência do Norte e Capanema, no Paraná; em São Paulo, na cidade de Tupã; e em Mato Grosso do Sul, no município de Naviraí. Seis dos 21 alvos de prisão são contra fornecedores que estão no Paraguai, segundo a PF. Eles serão incluídos na lista de procurados da Interpol.Até as 12h, onze pessoas tinha sido presas, entre elas o médico e o advogado, que são irmãos.

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