quarta-feira, 13 de julho de 2016

Grupo é preso por falsificar RG para fazer cartões no INSS em Canavieiras

Oito pessoas foram presas em flagrante nesta terça-feira (12), em Canavieiras, no extremo sul da Bahia, suspeitas de participar de uma fraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os presos têm entre 55 e 64 anos, eram analfabetos e usados como "laranjas" do esquema. De acordo com a Polícia Civil da cidade, três pessoas que têm envolvimento direto com a fraude estão foragidas.
A investigação do caso começou há seis meses, quando a polícia recebeu uma denúncia anônima. A fraude já era realizada há três anos e a estimativa. A estimativa da polícia é que o prejuízo calculado aos cofres do INSS foi de aproximadamente R$ 500 mil.
Cartões e identidades que eram usados na fraude
contra o INSS no extremo sul da Bahia
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Conforme a delegada que investiga o caso, Norma de Freitas, todos os envolvidos no caso são de Canavieiras. Um deles, considerado o chefe da ação, está entre os foragidos. Ele fazia certidões de nascimento falsas para os "laranjas", que são da zona rural da cidade, e os levava para fazer novas carteiras de identidade.
Segundo a delegada, a fraude funcionava com a emissão de três cartões do INSS, por pessoa, para receber três aposentadorias diferentes. O chefe da fraude ficava com a maior parte do dinheiro e dava uma pequena quantia aos "laranjas", disse Norma de Freitas.
"A materialidade do crime consiste em que todas as pessoas estavam se beneficiando. Eles foram flagranteados pela Polícia Civil, porque a cidade não tem Polícia Federal, e o caso será comunicado ao o juiz federal. Eles serão encaminhados ao Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, onde ficarão à disposição da Justiça", explicou a delegada.
Ainda segundo Norma de Freitas, a polícia também já desconfiava de alguma ação irregular por parte dos três que estão foragidos por conta do estilo de vida que cada um levava sem ao menos trabalhar. "A gente já estava desconfiado porque eles ostentam um padrão de vida estranho, de luxo, e ninguém trabalhava", disse





Oito pessoas foram presas em flagrante nesta terça-feira (12), em Canavieiras, no extremo sul da Bahia, suspeitas de participar de uma fraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os presos têm entre 55 e 64 anos, eram analfabetos e usados como "laranjas" do esquema. De acordo com a Polícia Civil da cidade, três pessoas que têm envolvimento direto com a fraude estão foragidas.
A investigação do caso começou há seis meses, quando a polícia recebeu uma denúncia anônima. A fraude já era realizada há três anos e a estimativa. A estimativa da polícia é que o prejuízo calculado aos cofres do INSS foi de aproximadamente R$ 500 mil.
Cartões e identidades que eram usados na fraude contra o INSS no extremo sul da Bahia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Cartões e identidades que eram usados na fraude
contra o INSS no extremo sul da Bahia
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Conforme a delegada que investiga o caso, Norma de Freitas, todos os envolvidos no caso são de Canavieiras. Um deles, considerado o chefe da ação, está entre os foragidos. Ele fazia certidões de nascimento falsas para os "laranjas", que são da zona rural da cidade, e os levava para fazer novas carteiras de identidade.
Segundo a delegada, a fraude funcionava com a emissão de três cartões do INSS, por pessoa, para receber três aposentadorias diferentes. O chefe da fraude ficava com a maior parte do dinheiro e dava uma pequena quantia aos "laranjas", disse Norma de Freitas.
"A materialidade do crime consiste em que todas as pessoas estavam se beneficiando. Eles foram flagranteados pela Polícia Civil, porque a cidade não tem Polícia Federal, e o caso será comunicado ao o juiz federal. Eles serão encaminhados ao Presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, onde ficarão à disposição da Justiça", explicou a delegada.
Ainda segundo Norma de Freitas, a polícia também já desconfiava de alguma ação irregular por parte dos três que estão foragidos por conta do estilo de vida que cada um levava sem ao menos trabalhar. "A gente já estava desconfiado porque eles ostentam um padrão de vida estranho, de luxo, e ninguém trabalhava", disse

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