Juiz da Lava Jato acrescentou que “não deve ter interferência do governo”
Durante um evento em São Paulo, nesta segunda-feira (23), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, falou sobre o áudio vazado no qual o ministro do Planejamento, Romero Jucá, sugere um pacto para barrar as investigações da Polícia Federal. Moro afirmou que não estava totalmente a par dos áudios de Jucá, mas destacou que “a Lava Jato não é um seriado. Existe todo um trabalho de investigação e elas continuam normalmente”.
Moro ainda completou que “não deve haver nenhuma interferência do governo. Os trabalhos devem ser independentes” e “juiz não segue opinião pública”. Segundo o juiz, todos os processos, inclusive os que citam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estão com os “trâmites dentro da lei”.
Na segunda também, a pedido de Sérgio Moro, a Polícia Federal transferiu para Curitiba o ex-tesoureiro informal do PP João Cláudio Genu, absolvido na Ação Penal 470, o processo do mensalão, e o sócio dele, Lucas Amorim Alves. Eles foram presos na 29ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em Brasília. Ambos são acusados de receber propina no esquema de corrupção investigado na Petrobras.
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