Adolescente de 15 anos some e pai recebe mensagem: quero fazer sua filha feliz

O desaparecimento de uma adolescente de 15 anos na última quarta-feira chamou atenção da polícia do Rio de Janeiro depois que o pai da jovem recebeu uma mensagem de celular falando sobre o sumiço da filha. Valesca Pereira Moreira foi vista pela última vez quando saiu da Escola Municipal Aderito Gomes Gouveia, em Vila São João, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, por volta das 18h, e subindo em uma moto vermelha.
Apesar de não conseguir contato com a filha, que teve o Facebook excluído, Luciano Moreira de Souza, de 35 anos, foi surpreendido com uma mensagem de texto no celular falando sobre o desaparecimento da jovem. No SMS, enviado no mesmo dia do desaparecimento por volta das 22h, é revelado um envolvimento amoroso de Valesca.
“Boa noite, Luciano. Aqui é uma pessoa que gosta muito de sua filha. Estou entrando em contato com o senhor para dizer que sua filha está bem. Não se preocupe, quero poder fazer sua filha feliz. Ela está em minha casa. A respeito sobre minha pessoa, o senhor pode ficar tranquilo, sua filha está superbem. O senhor pode não entender muito, sua filha é nova, eu também, e estamos fazendo isso por amor, tentando ser felizes. Pode ficar de boa que ela vai entrar em contato com o senhor. Pode confiar em mim. Não vou deixar acontecer nada com sua filha. Espero que o senhor compreenda tudo isso. E espero conhecer você e sua família. Fazer vocês confiarem em mim!”.

Em entrevista ao jornal Extra, Luciano afirmou que não tinha conhecimento do relacionamento da filha. “Também liguei para o telefone que me mandou a mensagem, e só dá desligado. A polícia ficou de rastrear de onde ele é. Passei meu feriado todo correndo atrás de informações. Quero encontrar minha filha bem”. Segundo ele, ela terminou recentemente um relacionamento com um jovem que mora ao lado de sua casa, em Santa Rosa, também em Meriti.
O caso está registrado na 64ª DP (Meriti) e deve ser encaminhado nos próximos dias para o setor de busca e paradeiro da Divisão de Homicídios da Baixada (DHBF).